terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Arte da Conquista

6,6...

George Zinavoy (Freddie Highmore) é um jovem que acredita que o ser humano nasce e morre sozinho. Para ele, de nada adianta viver de ilusão. Com a mente totalmente ocupada por esta linha de pensamento, ir à escola, participar das tarefas ou fazer os deveres de casa tornam-se algo a ser desprezado. Mergulhado em sua amargura, ele acaba conhecendo a bela Sally Howe (Emma Roberts) e algo de diferente acontece. Com ela, ele faz novas amizades e começa a sentir novas sensações, sem saber ainda ao certo o significado. No meio do caminho, os dois conhecem Dustin (Michael Angarano), um artista de sucesso apresentado pelo professor de arte, dando início a um inesperado triângulo amoroso.
"Cada um de nós nasceu só, vive só e vai morrer só." Será mesmo tão simples assim?

Não há nada de extraordinário neste filme, mas se não há algo de impactante, isso não quer dizer que não seja um filme que mereça uma apreciação "digna", visto que o cinema não é feito apenas de grandes filmes como Vertigo ou Por quem os sinos dobram. O filme é bem o que a sinopse acima apresenta.

No entanto, A arte da Conquista - The Art of Getting By - não é uma decepção, como as linhas acima poderiam indicar. É simplório, sim, em diversos momentos abusa de chavões e recursos desnecessários, porém o correr da história agrada bastante, talvez por que todos nós em algum momento de nossas vidas, já passamos por isso e, a adolescência, se não é a fase mais conturbada de nossas vidas, sem duvidas é um período complicado.

A fotografia do filme é meio taciturna, sorumbática. Todavia, é bem adequada ao personagem de Highmore,  que se por um lado, não tem uma atuação genial, por outro, transmiti ao público a personalidade e as angustias de George numa medida que deixa o público satisfeito. Ah! A aparência de Freddie ajuda a dar o tom ao seu personagem.

George Zinavoy em seus momentos de isolamento fica a ler Camus e Ele, tem vários traços do Mersault de O Estrangeiro, embora o filme se incline a Camus, não chega a trabalhar o ponto central do pensamento camusiano. Mas é feliz ao tratar sua filosofia, mesmo que superficialmente. Inevitavelmente o filme te leva a fazer algumas pequenas reflexões, mas não é profundo. 

Creio já ter me excedido em numero de linhas, porem, mesmo não se tratando de um expoente da sétima arte, é lúdico e denso na medida certa. O filme se volta com mais facilidade aos adolescentes, pois os conflitos que o filme apresenta estão mais próximos deles. No entanto, isso não impede que pessoas de qualquer idade assistam. 

E recomendo isso, ASSISTAM! (é sempre bom gostarmos ou odiarmos, por nós mesmos, rs).

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Fotógrafos e suas situações adversas

Não quero nem imaginar o que aconteceu com o coitado que tirou a última fotografia da reportagem...
O que acham?
Não passei por muitas situações como essas, até não me considero nenhum F.O.T.Ó.G.R.A.F.O, mas algumas me são bem familiares.
Imaginem a cara do carinha que derrubou aquele vaso, deve ser impagável (a cara e o vaso)!


http://www.demweb.com.br/2560

Laboratório Fotográfico - Minilab

Fala ai galera!
Vídeo muito legal pra quem gosta/curte/pratica/tenta praticar/respira/ama/atc. fotografia...


"És o Fernando?"

Conteúdo inútil pra passar o tempo!

Ei, você ai assistindo! És o Fernando???


sábado, 11 de agosto de 2012

Farda, fardão, camisola de dormir

Ontem festejou-se o centenário de nascimento de Jorge Amado, grande escritor baiano. Esta semana - sem me dar conta da data -, li "Farda, fardão, camisola de dormir", como todos os livros que já li de Jorge Amado,  me emocionou - certos momentos tocam. 

Recomendo a leitura deste texto!

Trata-se de um livro de leitura rápida, são pouco mais de 200 paginas. O enredo vai do romance à intriga -  intrigas bem elaboradas, por sinal, por conta da sucessão de uma cadeira para ABL. Devido a minha adoração pela obra de J.A. não há como eu escrever sem cair na "rasgação de seda", então, vou ser direto, objetivo... LEIA!

Farda, fardão, camisola de dormir 


Fábula para acender uma esperança 

Romance, 1979  
     Em 1940, o exército alemão soma vitórias pela Europa. Entre elas, a tomada da cidade de Paris. No Brasil, repressão e tortura são práticas correntes do Estado Novo, regime instituído por Getúlio Vargas em 1937, então ainda simpático ao projeto nazista de Hitler.
     É neste panorama geopolítico internacional e brasileiro que morre, na capital francesa, o poeta romântico e boêmio Antônio Bruno. Com isso, abre-se uma vaga na Academia Brasileira de Letras, fato que vai desencadear uma verdadeira guerra nos meios intelectuais do Rio de Janeiro.
     Estruturado em capítulos breves, como um espirituoso folhetim, Farda, fardão, camisola de dormir faz uso de um humor ferino e do ritmo caudaloso da escrita do autor para, a partir de um caso localizado e particular, abordar assuntos universais e mais abrangentes.
     A acirrada disputa entre os literatos pode ser comparada, com certa licença poética, à guerra travada em terras europeias. De um lado, está o coronel Agnaldo Sampaio Pereira, simpatizante do nazismo. Do outro, o general reformado Waldomiro Moreira. A querela prolonga-se por longos quatro meses. Mas os dois candidatos não se equiparam ao estilo e à verve do poeta morto. Tampouco aos princípios humanistas de Bruno. Muito menos ao sucesso que este fazia com as mulheres, como a comunista Maria Manuela.

    Como indica o subtítulo original, Fábula para acender a esperança, a narrativa é uma sátira leve e divertida do conservadorismo político da elite, da hipocrisia das tradições familiares e da vaidade intelectual dos literatos. 

"A MORAL DA FÁBULA
A moral? Veja: em toda parte, pelo mundo afora, são as trevas novamente, a guerra contra o povo, a prepotência. Mas, como se comprova nesta fábula, é sempre possível plantar uma semente, acender uma esperança."


"O livro é fascinante. Não consegui parar de ler, uma linguagem gostosa e interessante, um humor leve e sarcástico dentro do seu contexto histórico. Quem ainda não leu eu sugiro."

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Viva Elis

Não me lembro quando me tornei fã - na verdade, grandessíssimo fã - dessa que é uma unanimidade, a grande voz feminina do Brasil. Independente de ser ou não a maior cantora brasileira, Elis gravou seu nome na história da música brasileira. Não é justo falar da música brasileira no século XX, sem citar a Pimentinha. 

Para ser breve e, evitar ser prolixo, quero SUGERIR (embora ainda não tenha visto, não creio de modo algum que alguém se fruste) a exposição VIVA ELIS, que será aberta ao público amanhã (09/08/2012), no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro - CCBB RJ (Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro). 

"Há exatos 30 anos o Brasil perdia aquela que até hoje é tida como uma das maiores cantoras de MPB de todos tempos. Em homenagem a esta diva, a exposição multimídia Viva Elis apresenta, em três núcleos que abordam diferentes fases da vida e da carreira de Elis, projeções, videoclipes, documentários, especiais de televisão, réplicas de vestidos e reproduções de artigos de jornais e revistas da época." 
Curadoria: Allen Guimarães.
Esta é uma gravação (apenas áudio) de "SE EU QUISER FALAR COM DEUS" que me tocou a primeira vez que ouvi e, ainda toca muito, quando ouço. Ouça! E também vá a exposição...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Que Passou no Cinema em 1962

1962 foi um ano marcante para o cinema, com o lançamento de "Lawrence da Arábia" e de "O anjo exterminador", entre muitos outros. Suspense, comédia, drama, apresentavam na grande tela o talento de nomes importantes como John Wayne, Gregory Peck, Sophia Loren, Vittorio Gassman, Katharine Hepburn, Gloria Menezes e Leonardo Villar.
Como tem acontecido nos últimos tempos, o Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro) nos apresenta uma excelente "mostra" de filmes. E a que ensejou  este post é "O Que Passou no Cinema em 1962". Nesse ano o cinema produziu grandes filmes, como o cultuado "Lawrence da Arábia" e também "O pagador de Promessas", ganhador da Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes dentre outros clássicos do cinema de 1962.

Bom Filme!

Segue a programação e links para quaisquer dúvidas.

31/07 a 05/08

  • 31/07 - 3ª feira
14h - Aquele que sabe viver
16h - O pagador de promessas
18h - Mamma Roma
20h - O mais longo dos dias

  • 01/08 - 4ª feira
14h - O anjo exterminador
16h - O sol é para todos
18h15 - Antoine e Colette
19h - Lawrence da Arábia

  • 02/08 - 5ª feira
14h - O sol é para todos
16h - Círculo do medo
18h - Harakiri
20h15 - O homem de Alcatraz

  • 03/08 - 6ª feira
14h - Mamma Roma
16h - O homem que matou o facínora
18h - O pagador de promessas
20h - Boccaccio '70

  • 04/08 - Sábado
16h30 - Antoine e Colette
17h - O processo de Joana D'Arc
18h30 - Réquiem por um lutador
20h - Lawrence da Arábia

  • 05/08 - Domingo
16h - Longa jornada noite a dentro
19h - O anjo exterminador
20h30 - O sol é para todos


O que passou no cinema em 1962 entre os dias 31/07 e 05/08
O Que Passou no Cinema em 1962