sábado, 31 de janeiro de 2015

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De volta ao Jogo

John Wick (Keanu Reeves) já foi um dos assassinos mais temidos da cidade de Nova York, trabalhando em parceria com a máfia russa. Um dia, ele decide se aposentar, e neste período tem que lidar com a triste morte de sua esposa. Vítima de uma doença grave, ela já previa a sua própria morte, e deu de presente ao marido um cachorro para cuidar em seu período de luto. No entanto, poucos dias após o funeral, o cachorro é morto por ladrões que roubam o seu carro. John Wick parte em busca de vingança contra estes homens que ele já conhecia muito bem, e que roubaram o último símbolo da mulher que ele amava.
 6,8...
O filme de ação, embora em alguns momentos beire ao cômico. Mas consegui trazer algo de novo ao gênero, consegui ser mais realista que as últimas produções de mesmo gênero. O filme jorra sangue, mas agrada ao público adulto.

Quero matar meu chefe 2

Após o trauma vivido no filme anterior, os amigos Nick (Jason Bateman), Dale (Charlie Day) e Kurt (Jason Sudeikis) resolvem abrir seu próprio negócio, de forma que eles mesmos sejam seus chefes. O problema é que, quando a companhia começa a deslanchar, eles sofrem um golpe do investidor (Christoph Waltz) que bancou o negócio. Sem ter como recorrer através dos meios legais, o trio decide partir para um ato desesperado: sequestrar o filho do investidor (Chris Pine) e, com o dinheiro do resgate, pagar a dívida contraída e manter a empresa.
4,0...
Você pode até rir um pouco. Mas eles poderiam ter parado no primeiro filme, que já não era lá muito muito. [da série: o que não fazemos pelos amigos?!]

Caçada Mortal

Nova York. Matt Scudder (Liam Neeson) é um ex-policial que agora trabalha como investigador privado, muitas vezes agindo fora da lei. Com uma certa relutância, ele aceita ajudar um traficante de drogas (Dan Stevens) que está atrás do homem que sequestrou e matou sua esposa. Não demora muito para que Matt descubra que o procurado já havia cometido este tipo de crime.
7,0...
Não é a melhor representação do gênero. Mas o filme, apesar do título um pouco distorcido do original [A Walk Among The Tombstones], o que pode dar uma impressão um tanto errada do filme. Por outro lado, apesar do filme agrada por aspectos como fotografia, direção, e até interpretações boas, não se sustenta. 

Homens, Mulheres e Filhos

Adultos, adolescentes e crianças amam, sofrem, se relacionam e compartilham tudo, sempre conectados. A internet é onipresente e, nesta grande rede em que o mundo se transformou, as ideias de sociedade e interação social ganham um novo significado. Algumas situações como um casal que não tem intimidade; uma garota que quer ser uma anoréxica melhor; um adolescente que vive em num mundo de pornografia virtual, fazem o expectador repensar a relações humanas.
9,0...
Independente de qualquer coisa, o filme deve ser visto pela ideia do roteiro. Talvez o filme pudesse ter um roteiro melhor, mas mesmo o roteiro não sendo um dos melhores do cinema, a ideia que por trás do roteiro é muito boa e pontual: o mundo tecnológico, as descobertas, conflitos de gerações. Os momentos Carl Sagan dão o tom filosófico do filme. 

O Crítico

Víctor Tellez (Rafael Spregelburd) é um crítico de cinema exigente e prestigiado que odeia comédias românticas e acredita que o melhor da sétima arte está no passado. Amargo e mal-humorado, ele procura um apartamento e conhece Sofía (Dolores Fonzi), bela e com gostos opostos aos seus. Tellez tenta, mas não consegue evitar que sua vida se transforme a partir de então em um romance clichê
6,5...
Um comédia romântica que abusa de clichês. Não de clichês das comédias românticas, mas do universo do jornalismo cultural. O filme não é nada demais. Mas não chega ser cansativo ou enfadonho.

Êxodos: Deuses e Reis

Exodus é uma adaptação da história bíblica do Êxodo, segundo livro do Antigo Testamento. O filme narra a vida do profeta Moisés (Christian Bale), nascido entre os hebreus na época em que o faraó ordenava que todos os homens hebreus fossem afogados. Moisés é resgatado pela irmã do faraó e criado na família real. Quando se torna adulto, Moisés recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de liberar os hebreus da opressão. No caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho.
6,7...
Belos efeitos. Fotografia impecável. Atuações rasas. Direção de som de grande qualidade. E nada mais.

Busca Implacável 3

O ex-agente do governo norte-americano Bryan Mills (Liam Neeson) tenta tornar-se um homem família, mas vê tudo ruir quando Lenore (Famke Janssen) é assassinada. Acusado de ter cometido o crime, ele entra na mira da polícia de Los Angeles. Desolado e caçado, ele tenta encontrar os verdadeiros culpados e proteger a única coisa que lhe resta: a filha Kim (Maggie Grace).
7,5...
Em termos de o roteiro não é nada empolgante. Mas como o foco do filme é ação, nisto ele é bom. Consegue prender a atenção. Tal como os outros filmes anteriores, Bryan está sempre correndo contra o tempo para proteger sua família e isto mantem o publico ligado em cada acontecimento.

Livre

Após a morte de sua mãe, um divórcio e uma fase de autodestruição repleta de heroína, Cheryl Strayed (Reese Witherspoon) decide mudar e investir em uma nova vida junto à natureza selvagem. Para tanto, ela se aventura em uma trilha de 1100 milhas pela costa do oceano Pacífico
7,5...
Uma história boa, mas um filme longo. E um roteiro prolixo. Fora essas coisinhas que estragam um pouco o longa, o mesmo tem seus méritos: fotografia, música, e interpretações muitos boas (destaque para Witherspoom e Dern). Num filme como este, que busca contar uma história e ao mesmo tempo despertar a reflexão do expectador os planos abertos são bem vindos; e Wild - como no original, tem de sobra. Vale ser visto, mais pelas atuações que pelo roteiro.