quarta-feira, 23 de maio de 2012

JT - Um conto de fadas punk

Bom... Essa vida anda tão corrida, então, desde já, peço desculpas pelo texto simplório.



JT - Um Conto de Fadas Punk, é uma peça excelente, está em cartaz no CCBB-RJ, tem direção geral de ninguém menos que Paulo José, o texto é de Luciana Pessanha que o fez de modo único e o elenco é ótimo, estão bem entrosados (Natália Lage, Débora Duboc, Nina Morena, Hossen Minussi e Roberto Souza).

Uma outra coisa, a relação custo benefício é única, preço: R$ 6,00. Onde se paga tão pouco por um trabalho como esse? Difícil encontrar... Ah! A estrutura da peça é muto legal, e dinâmica.

Para finalizar, super recomendo. Esta é a última semana (até 27 de maio 2012) de apresentação no CCBB-RJ, aos interessados, vão, não haverá porque se arrepender.

DÍVIDA? 1.880,44 bilhões, acho que podemos considerar


Há algum tempo (na verdade um bom tempo atrás), o governo através da mídia, propagou a idéia de que o Brasil havia se livrado da divida, a bem da verdade, a referência era a divida com o FMI, porém a massa da população entendeu de um modo geral que nós, enquanto brasileiros, não éramos mais devedores, éramos, assim por dizer, “livres”.

Mas... Um parêntese a questão, existe grande controvérsia quanto à benesse da medida, mas não vou questionar o mérito, até porque não sou apto para tal. Todavia, o ponto que quero expor é a grande manipulação que há por parte da mídia e dos grandes conglomerados de poder, e não quero com isso passar a idéia de que Eles sejam os vilões e o restante da população, os mocinhos, mas em verdade essas ações existem. 

O brasileiro é conivente com essa manipulação, assim como o é com outras coisas, que em qualquer outro país "civilizado" seria encarado como absurda e ultrajante, mas aqui não. O presidente de então, foi aclamado verdadeiramente como o pai dos pobres, existem méritos em seu governo, mas não é um governo que seja popular pelos seus méritos, mas, e sobretudo, por seu bom marketing (muito bom por sinal).

Voltando a tal divida (DPF) que alguns acreditam que não existe, ela está hoje em 1.880,44 bilhões*, ou seja, quase dois trilhões de reais.

Então, vamos correr atrás, tomar conhecimento de nossa dívida, não podemos ser manipulados dessa forma, sustentar o Estado brasileiro tem um custo extremamente alto e o serviço prestado por ele fica muito a quem do que deveria ser.

CONSCIÊNCIA É TUDO!

Temos uma dívida que não é pequena, muito embora o PIB tenha crescido bastante nos últimos anos, isso não quer dizer que uma dívida de quase 2 trilhões não é pequena; nossa carga tributária é uma das maiores do mundo e o que o nosso Estado nos dá?

Leiam os jornais, tentam esconder, mas está lá! A STN divulga relatórios mensais sobre a dívida, no mesmo site é possível acessar outros dados. 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Agora, tendo visto tudo e sentido tudo, tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar, quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade.
Fernando Pessoa 

domingo, 13 de maio de 2012

Liza Minnelli


Liza May Minnelli,
Nascida em Los Angeles no dia 12 de março de 1946; filha do diretor Vincent Minnelli e da atriz Judy Garland. Liza foi uma atriz precoce, seu primeiro filme foi In the Good Old Summertime, aos quatorze meses de idade. 
Aos dezesseis anos foi para Nova Iorque fazer carreira artística e aos de 19 anos já tinha no currículo um prêmio Tony e em 1969, já com 23 anos de idade, recebe sua primeira indicação ao Oscar, por seu papel em The Sterile Cuckoo.
A década de 1970 foi de muito trabalho, e conseguente reconhecimento. Tendo em 1972 protagonizado um dos maiores sucessos de sua carreira, a versão cinematográfica de Cabaret, no papel de Sally Bowles, Liza leva o Oscar e também o Globo de Ouro. 
Além de Cabaret, uma das interpretações mais conhecida é New York, New York, de um musical homônimo.
Com o amigo Halston, era frequentadora assídua do Studio 54. Atualmente sua carreira está calma, se dando a trabalhos pontuais.

Liza Minnelli é uma das atrizes/cantoras que mais gosto, uma outra é Barbra Streisand.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Minha Felicidade [Schastye Moe]

2,0...

Para saber o que é um filme bom, precisamos ver um filme ruim, assim quando vermos um filme que seja bom, bom mesmo, vamos ter  certeza do que estamos vendo. Minha Felicidade ou como no original, Schastye Moe é sem dúvidas uma "merda", a prova  que o ruim existe e que existem pessoas  que acham que sabem fazer um filme.

Trata-se de uma co-produção Alemanha/Holanda/Ucrânia de gênero drama. Ano 2010

"Georgy um caminhoneiro sem sorte, pega uma saída errada numa estrada e se perde em meio à natureza selvagem da área rural da Rússia. Tentando achar o caminho de volta à civilização, ele conhece alguns habitantes locais, cada um com uma história a contar. Entre seus encontros está um amargurado veterano de guerra, uma prostituta adolescente e agressiva, muitos policiais corruptos e uma cigana misteriosa. Nessa viagem, a força bruta e o instinto de sobrevivência superam a humanidade e o senso comum, enquanto Georgy inadvertidamente segue rumo a um beco sem saída." Bom, no geral é assim que você será apresentado ao filme, com uma sinopse que pode até soar interessante, mas que ao ver o filme, tal ideia será desfeita por completo.

O filme até começa de forma interessante, em dados momento você pensa, "vai seguir a linha de tratar a questão do lado humano", mas aí o filme pega outra direção. Em resumo (o filme é um resumo do que é muito ruim e mal feito), o filme é mal amarrado, com um roteiro confuso, denso demais em algumas horas e totalmente superficial em outras, ou seja, um grande desarranjo, não há direção neste filme.

Ah! O final, o final é patético, assim como todo o filme... sem nexo algum.

Jackie Evancho & Sarah Brightman "Time to Say Goodbye" on America's Got ...


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Príncipe Charles meteorologista?




Site agenda carona'

Essa é uma iniciativa que merece um grande apoio, tanto das pessoas, quanto do governo e de empresas. Em tempos de fórum mundial sobre meio ambiente; palavras como sustentabilidade, ecologia, preservação e tantas outras estão em moda, tudo isso num momento de grandes mudanças ambientais. 

Por isso iniciativas como essa são muito bem vindas e também aceitas com mais facilidade neste momento, mas nem por isso perdem seu mérito...

Parabéns ao criador!!!   -_-_-_-_-_-_- Vejam a reportagem a seguir...


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sete dias com Marilyn [My Week with Marilyn]

7,3...

O  filme abordado um período da vida de Marilyn em que ela está filmando "O Príncipe Encantado" com o cultuado Sir Laurence Olivier, filme em que ela objetivava ser mais respeitada como atriz, não apenas um simbolo sexual.

O filme não é uma obra-prima, mas cumpre bem o seu papel, traz a luz uma atriz falecida a cinco décadas e mundialmente aclamada por sua beleza e carisma. 

A despeito do titulo, o filme deveria ser sobre ou levar o foco ao personagem Colin Clarck, mas não é isso que se vê na tela, talvez por mérito de Michelle Williams ou falta de capacidade e carisma de Eddie Redmayne - que vive Colin -, tal como muitos outros no filme, Colin é um personagem real, o longa é inspirado em livros de sua autoria. Talvez o problema tenha sido a narrativa escolhida, mas o fato mesmo é que Williams dá um banho na tela, carisma singular.

Como dito, o filme gira em torno de Clark (ou deveria girar, já que na tela não é o que se vê), um jovem de uma tradicional família inglesa que decide se envolver com o cinema. Consegue um emprego na produtora de Olivier e logo em seguida está trabalhando como terceiro assistente de produção. Diversas figuras proeminentes são retratadas no filme, tal como: Arthur Miller, Vivien Leigh, Sybil Thorndike, entre outros.

A trilha sonora do filme merece uma citação, assim como: maquiagem, figurino e direção de arte. Uma coisa  que me chama muita atenção nos filmes é a fotografia deles, mas neste filme ela não pareceu cumprir bem o seu papel.

O elenco é memorável, único, em poucas produção recentes se viu um elenco tão talentoso, que ocupasse seu lugar com tamanha precisão (a exceção de Redmayne, não que seja um mau ator, porém...); não há como não destacar a atuação do interprete de Laurence, Kenneth Branagh, que dá um show na tela, os extremos: amor e ódio, são interpretados com precisão. No entanto, neste paragrafo, quero destacar a personagem de Emma Watson - a eterna e inesquecível Hermione de Harry Potter. Duas coisas atrapalharam no papel de Emma, ser totalmente secundário e uma apresentação visual nada atraente, embora prejudicada pelo arranjo do filme, não faz feio, apenas não tem destaque. 

Se Sete Dias Com Marilyn servir apenas para apresentar Monroe e Olivier para as novas gerações, já terá cumprido seu propósito. Mas é mais que isso, também é eficaz na construção do drama dos personagens.

Assistam! ... 




sábado, 5 de maio de 2012

"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus."

Fernando Pessoa 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA!!!


Dia 19 de agosto é o dia mundial da fotografia e o fotografo Marcos Semola está com um projeto muito legal para todos os amantes da arte: é o "MOSAICO MINUTO"

O projeto tem o objetivo de reunir o maior números de pessoas, fotografando ao mesmo tempo, onde quer que estejam. As fotos são postadas no grupo do FLICKR, essas fotos vão virar um livro, e ainda serão expostas no CCFJ - Centro Cultural da Justiça federal, no Rio de Janeiro, entre os dias 15 de setembro e 28 de outubro de 2012.

Usuários que vão, de fotógrafos de fim de semana, com seus celulares e smartfones, até os grandes profissionais, estão convidados para participarem do evento, e não precisa se sentir intimidado, não tem essa coisa de qual Canon ou Nikon você usa, aqui vale tudo, até mesmo sua compacta de bolso.

O projeto, que já aconteceu nos anos de 2010 e 2011, pode ser conferido nos links:
Mosaico minuto 2010  e Mosaico minuto 2011

Confiram.

Quer um conselho pra fazer uma boa foto?
Não é a máquina que cria a boa foto, essa quem faz é o fotografo, que primeiro, imagina, explora tudo ao seu redor, cria em sua mente a melhor imagem, em todos os seus aspectos e cores, pra só depois, fazer seu clique definitivo. Quer captar uma boa imagem? Primeiro sonhe com ela!

Até a próxima galera!


quarta-feira, 2 de maio de 2012

!!!UTILIDADE PÚBLICA!!!

Aprenda a recuperar dados do seu HD...



Um pouco de Fernando Pessoa


"Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o." 

"Ah! sob as sombras que sem querer nos amam,
Com um púcaro de vinho
Ao lado, e atentos só à inútil faina
Do jogo do xadrez" 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Três "biografias" que valem a pena ler

Furacão ELIS

por Regina Echeverria

"Furacão Elis é um livro reportagem. É um quebra-cabeça montado em doze atos. Da infância e adolescência em Porto Alegre, à morte por over-dose em São Paulo. Furacão Elis é uma montagem dos cacos de uma aparente contradição - a contradição de Elis Regina Carvalho Costa - para surgir uma mulher inteira e grandiosa. É um livro de uma jornalista, auxiliada por jornalistas. Eles contam a história de um tempo, de uma geração e de uma das personagens mais brilhantes do Brasil moderno."

Esse foi o primeiro livro de Regina Echeverria que li, ela tem um jeito muito gostoso de escrever, o leitor fica sempre muito a vontade  com seu texto. Para os fãs de Elis Regina, este é um excelente livro; a edição que li foi a publicada em 1985, mas já há edições recentes, ou seja, atualizada e revista.

Só as Mães são Felizes

por Lucinha Araújo em depoimento a Regina Echeverria


Assim como as outras duas pessoas biografadas nos respectivos livros, sou apaixonado por Cazuza. Esses três artistas me encantam desde minha primeira infância.

Bom, vamos direto ao ponto, esse é um livro um tanto diferente dos outros, não exatamente para o leitor, não se vê uma grande diferença no texto, mas o mesmo surgiu de uma forma diferente - foi como se pode ver na capa ao lado - , o texto é uma compilação de depoimentos de Lucinha Araujo, compilação essa que Regina Echeverria fez com maestria, pois o texto tem uma fluidez impar.

Este livro segue uma ordem cronológica muito boa, tem uma apoio histórico muito grande, e sendo assim é muito fácil para o leitor acompanhar os fatos, mesmo o leitor menos atento.

Como não é difícil imaginar, o livro conta a história de Agenor de Miranda Araujo Neto, mais conhecido como Cazuza. O livro traz os fatos desde sua infância relativamente pobre, até culminar em sua morte precoce em virtude do vírus HIV.

Os períodos da infância são bem descritos, mas o corpo do livro se concentra da adolescência em diante; seu período no Colégio Santo Inácio merece destaque. O período no Anglo-Americano é menos relatado, porém é de suma importância na formação de personagem que é Cazuza.

De um modo geral, os fatos não são novos - pelo menos para uma pessoa que tem um certo interesse por Cazuza - , o que há de mais novo nesta biografia é que é uma visão de alguém que estava dentro, vendo os fatos, isso por si só já dá um tom emotivo ao livro.

Acredito que para alguém interessado na vida deste cantor fantástico e insubstituível, este livro é uma leitura obrigatória. Para quem  tem interesse em biografias com  histórias de luta e superação, ou que gostaria de entender como a AIDS modificou toda a história de uma geração de astros também.*

Não sou emotivo. No entanto, a leitura deste livro me deixou emocionado em diversos momentos, ao ponto de chegar a chorar, é muito emocionante.

Freddie Mercury**

por Selim Rauer

Cresci literalmente ouvindo Queen. Letras como as de Radio Gaga, Another ones Bite the Dust, Don't Stop me Now, Bohemian Rapsody estão tão incrustadas em minha mente que fazem parte das melhores lembranças da minha infância, em que cantava, dançava e ria  ao som dos clipes.

Então, escrever sobre algo que você realmente gosta é bastante difícil.  Nunca havia lido nenhum livro sobre a banda ou sobre o Freddie Mercury antes desta biografia escrita por Selim Rauer, que foi lançada pela Editora Planeta.  Mas acumulei  durante anos de fã um grande conhecimento sobre a  banda, e o que não li, escutei por aí, de algumas "enciclopédia-ambulante-sobre-o-Queen".

Selim relata desde a difícil infância de Farroukh Bulsara, um menino de origem persa, até o apogeu de um dos maiores vocalistas de rock da história, Freddie Mercury. 

Mas o que torna a vida deste cantor que morreu a 20 anos atras tão fascinante?

Durante toda sua carreira Freddie se manteve muito fechado em relação a assuntos pessoais, seja de sua sexualidade à exposição de sua doença, e isso sempre foi um chamariz para a pressão da mídia.
Freddie fora um cantor, um performista, um simbolo sexual, que com o Queen revolucionou o rock mundial. 
Um dos principais expoentes do glam rock, suas musicas ousadas evoluíram durante as quase três décadas  na estrada. Nenhuma banda foi capaz de orquestrar o melhor do rock com a ópera, jazz e batidas eletrônicas. Nenhuma banda levou tantas pessoas aos estádios, numa época em que isto não era comum.  
Só para vocês terem uma ideia, o Queen é um dos responsáveis pelos primeiros clipes musicais da história da musica. Imaginem hoje artistas sem clipes musicais?  E a importância dos mesmos para a divulgação das musicas!

Só que sua voz única e incomparável  ficou muitas vezes em segundo plano quanto a curiosidade crescente acerca de sua vida pessoal.  Freddie era homossexual, hétero ou bi? Seu casamento foi uma farsa? Por quanto tempo ele conseguiu esconder a verdade  sobre o vírus HIV que o levaria antes do tempo? O quanto seus amigos e familiares sabiam?

Selim Rauser colocou muitos pontos nos I's, e de uma forma metódica nos revelou alguns segredos da rotina deste ídolo. Mas tenho que confessar, que a narrativa  não foi das minhas preferidas, o autor pecou pelo excesso na descrição em algumas  passagens  e em outros momentos fez exatamente o inverso.
Entretanto o que mais senti falta  foi retrospectiva mais detalhada acerca  da relação de Freddie com os outros membros da banda.  Não sei se estou exagerando, mas saber mais sobre esta dinâmica pessoal era o que mais ansiava nesta biografia, embora não seja uma biografia do Queen, e sim apenas do Freddie.

Não  estou conseguindo ser coerente o suficiente nesta resenha porque esta leitura foi como uma montanha russa para mim. Adorei cada informação, por mais simples que fosse, me emocionei, ri, e  chorei tanto quanto possível. Mas a terminei achando que faltava algo. Digo isto como o fã que já sabia de 70% das histórias contadas.

Acredito que para alguém interessado na vida deste cantor fantástico e insubstituível, este livro é uma leitura obrigatória. Para quem  tem interesse em biografias com  histórias de luta e superação, ou que gostaria de entender como a AIDS modificou toda a história de uma geração de astros também.





  • *este trecho está no fim da resenha sobre o livro Freddie Mercury, mas vale estar aqui também, são dois atros, atacados pelo mesmo vírus. 
  • **texto preparado com a colaboração de uma grande amiga (não escrevo tão bem assim, rs).

Pequeno maestro


Muito bom, o menino dá um show...