7,3...
O filme abordado um período da vida de Marilyn em que ela está filmando "O Príncipe Encantado" com o cultuado Sir Laurence Olivier, filme em que ela objetivava ser mais respeitada como atriz, não apenas um simbolo sexual.
O filme não é uma obra-prima, mas cumpre bem o seu papel, traz a luz uma atriz falecida a cinco décadas e mundialmente aclamada por sua beleza e carisma.
A despeito do titulo, o filme deveria ser sobre ou levar o foco ao personagem Colin Clarck, mas não é isso que se vê na tela, talvez por mérito de Michelle Williams ou falta de capacidade e carisma de Eddie Redmayne - que vive Colin -, tal como muitos outros no filme, Colin é um personagem real, o longa é inspirado em livros de sua autoria. Talvez o problema tenha sido a narrativa escolhida, mas o fato mesmo é que Williams dá um banho na tela, carisma singular.
Como dito, o filme gira em torno de Clark (ou deveria girar, já que na tela não é o que se vê), um jovem de uma tradicional família inglesa que decide se envolver com o cinema. Consegue um emprego na produtora de Olivier e logo em seguida está trabalhando como terceiro assistente de produção. Diversas figuras proeminentes são retratadas no filme, tal como: Arthur Miller, Vivien Leigh, Sybil Thorndike, entre outros.
A trilha sonora do filme merece uma citação, assim como: maquiagem, figurino e direção de arte. Uma coisa que me chama muita atenção nos filmes é a fotografia deles, mas neste filme ela não pareceu cumprir bem o seu papel.
O elenco é memorável, único, em poucas produção recentes se viu um elenco tão talentoso, que ocupasse seu lugar com tamanha precisão (a exceção de Redmayne, não que seja um mau ator, porém...); não há como não destacar a atuação do interprete de Laurence, Kenneth Branagh, que dá um show na tela, os extremos: amor e ódio, são interpretados com precisão. No entanto, neste paragrafo, quero destacar a personagem de Emma Watson - a eterna e inesquecível Hermione de Harry Potter. Duas coisas atrapalharam no papel de Emma, ser totalmente secundário e uma apresentação visual nada atraente, embora prejudicada pelo arranjo do filme, não faz feio, apenas não tem destaque.
Se Sete Dias Com Marilyn servir apenas para apresentar Monroe e Olivier para as novas gerações, já terá cumprido seu propósito. Mas é mais que isso, também é eficaz na construção do drama dos personagens.
Assistam! ...
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