Quem teve a idéia deste clipe?
O menino tem muito talento, mas se continuar a ser tão bem assessorado assim, não sei não...
Mas a música não é ruim. O Ronan é bom, tem muito talento!
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Ronan Parke - A Thousand Miles
sábado, 28 de abril de 2012
Os Vingadores [The Avengers]
9,4...
Para começar, adorei o filme...
Na trama, quando um inesperado inimigo aparece e ameaça a segurança e a tranqüilidade do mundo, Nick Fury, diretor da agência internacional de pacificação conhecida como SHIELD, se vê em busca de uma equipe capaz de tirar o mundo da iminência de um desastre. Através do planeta, um ousado recrutamento se inicia.
O elenco principal é formado por:
Robert Downey Jr. (Homem de Ferro), Chris Evans (Capitão América), Chris Hemsworth (Thor), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Mark Ruffalo (Hulk), Scarlett Johansson (Viúva Negra), Samuel L. Jackson (Nick Fury), Clark Gregg (Agente Coulson), Cobie Smulders (Maria Hill), Tom Hiddleston (Loki), Stellan Skarsgard (Dr. Selvig) e Amanda Righetti (agente da SHIELD).
Um filme muito esperado por mim no ano passado (2011) foi "Capitão América - O primeiro vingador", que ao meu ver foi um grande fiasco, Chris Evans não se mostrou capaz de segurar o filme sozinho. "Thor" também não atende com rigor as expectativas. Dentre os filmes: Homem de Ferro, Hulk, Thor e Capitão América; o que agrada de modo geral, por diversos aspectos é Homem de Ferro, talvez por isso tenha tido uma sequencia [não é segredo, adoro Iron Man].
Já este filme, um problema seria lidar com tantos personagens que mereceria destaque, mas isso é feito com muita habilidade, o elenco está super entrosado e as interpretações são excelentes.
Esta produção conseguiu reunir ótimas cenas de ação e combate com diálogos maravilhosos e hilários. Então, em certo nível, a mesma lembra uma comédia, porque é impossível não dar umas boas gargalhadas.
Vamos resumir essa coisa, o filme é ótimo, decepção é uma palavra que não combina com esse filme. Talvez você espere um filme mais sério, mais politico, essas coisas, mas não é por aí que o filme segue, a intenção não é tratar algum tema atual, politizar. Quando no filme "Homem de Ferro" surgindo no primeiro filme no Afeganistão ao invés do Vietnã (que é onde a história realmente tem origem), ali a ideia não é politizar, é contextualizar, ser contemporâneo. Em The Avengers, o que pode parecer politica, é na verdade contexto histórico para o filme, uma forma de ele ser contemporâneo; embora, sempre se use filmes como esse (que certo, darão uma grande bilheteria - são de grande alcance) para dar uma pequena alfinetada no regime, porém o filme não fica nessa linha de denuncismo.
Ah, temos de volta Tony Stark morando em New York, ao contrário dos filmes Homem de Ferro I e II em que ele mora na Califórnia. E este trabalho acerta no quesito tecnologia; tudo muito bem amarado. Quem vê, não se arrependi.
Leia +
\\*//
sexta-feira, 27 de abril de 2012
“É próprio da condição humana e, particularmente, da juventude buscar o Absoluto, o sentido e a plenitude da existência. Amados jovens, não vos contenteis com nada menos do que os mais altos ideais! Não vos deixeis desanimar por aqueles que, desiludidos da vida, se tornaram surdos aos anseios mais profundos e autênticos do seu coração. Tendes razão para não vos resignardes com diversões insípidas, modas passageiras e projetos redutivos. Se mantiverdes com ardor os vossos anelos pelo Senhor, sabereis evitar a mediocridade e o conformismo, tão espalhados na nossa sociedade.”
João Paulo II
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Diário de Um Jornalista Bêbado
Não é segredo que adoro Johnny Depp - ou como consta oficialmente John Christopher Depp II - , para mim é um dos maiores atores de Hollywood. Os personagens mais marcantes na carreira de Depp são Edward (de Edward Mãos de Tesoura) e o "capitão" Jack Sparrow (de Piratas do Caribe).
Mas deixemos de lado meu gosto por Johnny Depp, e falemos deste seu novo filme, Diário de Um Jornalista Bêbado.
Em poucas palavras, o filme conta a história de Paul Kemp (Johnny Depp), um jornalista que abandona Nova York e vai viver e trabalhar em Porto Rico, no intuito de escrever para o San Juan Star - jornal local. No país caribenho, Kemp adquiri o hábito de beber álcool sem nenhuma moderação e também desenvolve um sentimento obcecado por uma mulher - Chenault, vivida por Amber Heard - , mulher essa que está noiva de um colega "jornalista".
Sem delongas, não há como não abrir um parágrafo para falar da beleza de Amber Laura Heard, sua beleza domina a tela, cativa qualquer expectador. Sua graça e beleza lembra muito Grace Kelly.
Voltando ao filme...
Os cenários são muito bem feitos, as locações são excelentes, a parte técnica está de parabéns. A fotografia não é algo extraordinário, porém é boa. Um ponto legal no filme são os carros, diversos clássicos.
Sem delongas, não há como não abrir um parágrafo para falar da beleza de Amber Laura Heard, sua beleza domina a tela, cativa qualquer expectador. Sua graça e beleza lembra muito Grace Kelly.
Voltando ao filme...
Os cenários são muito bem feitos, as locações são excelentes, a parte técnica está de parabéns. A fotografia não é algo extraordinário, porém é boa. Um ponto legal no filme são os carros, diversos clássicos.
Uma coisa bem interessante é o bronzeado dos personagens, tem um "q" engraçado que é inexplicável. É uma das comédias mais interessantes que assisti nos últimos tempos; faz críticas bem pontuais, todavia, sem cair no denuncismo de telejornal da 20:00h.
Bom, ir ao cinema ver este filme não é desperdício ou perda de nenhuma ordem. O filme conta com um bom elenco, um roteiro bem amarrado, de modo geral, uma produção muito feliz. Ah... E as gargalhas, essas são garantidas.
Bom, ir ao cinema ver este filme não é desperdício ou perda de nenhuma ordem. O filme conta com um bom elenco, um roteiro bem amarrado, de modo geral, uma produção muito feliz. Ah... E as gargalhas, essas são garantidas.
"Hoje em dia conhecemos o preço de tudo e o valor de nada."
ps: assistam ao trailer, ele fala muito, mas também vão ao cinema, e vejam no todo...
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Não sei quantas almas tenho
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
Não sei como, mas creio que apenas Fernando pode [pôde] traduzir em palavras minha alma, meu ser; eu mesmo não consigo sintetizar em palavras os meus anseios e angustias, a poesia de Pessoa é de um valor introspectivo imensurável.
A cada vez que descubro algo a respeito de Fernando Pessoa, fico mais impressionado e curioso; a coisa mais "gritante" é o fato dos heteronimos, que na pessoa de Pessoa são em número extremamente grande, para mim, Fernando Pessoa é o maior poeta de língua portuguesa, quiçá de todas as línguas.
ps: este belo poema de Fernando Pessoa eu dedico ao meu grande amigo, Luiz Braga, que hoje completa mais um ano de vida, amigo, FELIZ ANIVERSÁRIO, tudo de bom para você!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Heleno - O Príncipe Maldito
8,7...
Rodrigo Santoro tem meu respeito, com esse filme ela ganha em definitivo meu respeito...
Heleno - O Príncipe Maldito é um filme que narra a trajetória do futebolista HELENO DE FREITAS, ídolo do Botafogo - clube carioca - , que fez carreira nos anos de 1940.
[Como alguns sabem, não gosto de futebol, mas a questão aqui não é exprimir em algumas palavras o meu gosto pessoal pelo esporte e sim pelo cinema...]
Embora o filme conte com um elenco de grandes estrelas, o destaque fica com Rodrigo Santoro - por motivos óbvios -, então, de certo modo, devo concentrar nesse pormenor. O ponto mais notório no trabalho de Santoro - ao meu ver, é claro -, é sua enorme dedicação e imersão na personagem, fato que fica bem visível em "Bicho de Sete Cabeças" e "Abril Despedaçado". Já no filme "Carandiru" segue uma linha que ao olhar superficial quebra em parte sua plástica artística, neste filme interpreta um travesti (Lady Di), que até o momento vinha trilhando personagens mais sexy, representava na tela galãs, a exceção de filmes como os citados, na verdade os tipos "galãs" descritos refere-se muito mais a seus personagens na TV. De modo que, fazer um personagem como o travesti Lady Di, de Carandiru, é um grande desafio, é quebrar com certos padrões e preconceito, estamentos na verdade, a sociedade é feita disso e nada além.
...
Voltemos ao foco, HELENO, a montagem do filme é como a de Iron Lady, o tempo cronológico desconstruído não me agrada muito, mas foi feito de forma tão sensível que é impossível não se vê imerso pelo filme. Ele alterna momento de euforia e angústia, o que dá um certo ritmo ao filme, ritmo esse, muito bom, por sinal.
Como se pode ver pelo trailer, o filme é em preto e branco, mas embora pudesse suscitar, não é ruim, a fotografia foi feita de modo a tornar essa experiência muito agradável.
Como fica evidente pela primeira frase desta nota, a mesma se baseia na atuação de Rodrigo Santoro, esse jovem ator demonstra na tela uma entrega sem igual. Estou até agora estupefato com sua atuação e enorme dedicação.
Uma coisa que deve ser dita e até ressaltada neste filme é a maquiagem, que é de uma delicadeza e qualidade impar, como poucas vezes se viu no cinema brasileiro.
Esse é um filme que recomendo! Você como eu, pode não gostar de futebol, mas com certeza vai gostar do filme, pois o mesmo é muito bem feito.
sábado, 21 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
A banda mais bonita da cidade - "Oração"
Muito bom!!! Amo essa música, ela é tão feliz, não vejo uma música tão boa assim a muito tempo.
À Toda Prova [Haywire]
6,0...
Foi reunido neste filme um bom e grande elenco, mas o resultado: se assim posso dizer, foi desastroso!!!
É um grande festival de pancadarias, é ação até demais, falta um bom enredo para dar gerencia ao filme. A protagonista - Gina Carano, é tão expressiva quanto uma alface.
Sem mais a dizer, encerro com a seguinte: se você gosta de lutas, vale muito a pena, porque nesse quesito o filme não deixa a desejar.
"Espelho, Espelho Meu" [Mirror, Mirror]
6,2...
Bom...
É um filme, que classifico como infanto-juvenil - sobretudo, infanto. Não traz nenhuma grande novidade, porém é bem feito, tem uma fotografia e um elenco coerente;
Vou me limitar a poucas palavras sobre esse filme, não que se trate de um filme ruim, mas nada extraordinário, digamos: digno de Julia Roberts e tantos outros grandes atores que estão no elenco. Como puro entretenimento, vale a pena ver.
"A Julia Roberts está horrível nesse filme, para uma atriz de seu porte... um papel muito fraco."
Ao que parece, se preocuparam muito com a parte técnica e o roteiro ficou meio que a desejar, volto a dizer, a fotografia do filme ficou muito boa [me ligo muito nessa parte].
Não vejo nada nesse filme que mereça um Oscar. Talvez e muito talvez um premio pela edição de som. A ultima cena do filme é realmente boa, é a melhor, ou que se salva.
Deve ser um filme adequado para se levar uma criança... As crianças gostaram muito desse filme, pelo menos os comentários que ouvi delas sobre o filme, foram bem elogiosos.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Noel Rosa & Kid Pepe, 1933
"Minha terra dá banana e aipim, meu trabalho é achar quem descasque por mim."
terça-feira, 17 de abril de 2012
Navegar é Preciso
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Fernando Pessoa
[Nota de SF "Navigare necesse; vivere non est necesse" - latim, frase de Pompeu, general romano, 106-48 aC., dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida de Pompeu]
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Freud, 1930
"A vida sexual do homem civilizado encontra-se, não obstante, severamente prejudicada e dá a impressão, por vezes, de estar em processo de involução enquanto função, tal como parece acontecer com nossos dentes e cabelos. É provavelmente justificado supor que sua importância como fonte de sentimentos de felicidade e, portanto, na realização de nosso objetivo na vida tenha diminuído sensivelmente. Às vezes somos levados a pensar que não é somente a pressão da civilização, mas algo ligado à natureza da própria função que nos nega plena satisfação e nos incita a buscar outros caminhos. Isto pode estar errado; é difícil decidir."
domingo, 15 de abril de 2012
Resumo de uma obra"
“E afinal o que quero é fé, é calma,
E não ter estas sensações confusas.”
“E eu vou buscar o ópio que consola.”
"É antes do ópio que a minha alma é doente"
"Quero ir na vida como um automóvel último modelo"
"Quero sentir tudo de todas as maneiras"
"íssimo, issimo, issimo , cansaço"
Álvaro de Campos
#reflexão
Não há muito que falar! É uma imagem para refletirmos, apenas...
[toda vez que vejo essa foto, sou tomado por uma grande emoção]
sábado, 14 de abril de 2012
A banda mais bonita da cidade - Aos garotos de aluguel
Eles são muito bons. É um som bem original, tem letra e melodia, algo que hoje em dia não é muito fácil de encontrar.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
How can I go on - Freddie Mercury & Montserrat Caballé
Dois grandes cantores, juntos, são imbatíveis...
TABACARIA
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens.
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira.
Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu ,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo.
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando.
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
0 mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num paço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
0 seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra ,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou á porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu.
Álvaro de Campos 15-1-1928
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Xingu
8,2...
O filme XINGU conta a saga dos irmãos Villas-Bôas, três jovens idealistas e aventureiros que resolvem encarar a aventura de conhecer o interior do país e sua população; alistam-se na Expedição Roncador-Xingu, cujo objetivo é desbravar o Brasil Central.
A história vivida pelos irmãos é totalmente ímpar, o contato entre brancos e índios é feito sem nenhuma baixa, na época [o filme tem início nos anos de 1940 e se estende até meados dos anos de 1960] se entendia que as terras ocupadas pelos índios na verdade era uma terra sem dono, os indígenas eram subjugados. Os irmãos entram nessa história para estabelecer um diálogo, que vai inclusive culminar na criação do Parque Indígena do Xingu.
A questão do parque merece destaque, pois na sequencia a criação do mesmo se dá uma grande "batalha" para levar diversas tribos para o parque, onde estariam seguras. Neste quesito cabe uma reflexão a cerca do tratamento dispensado por nós - ditos civilizados, aos índios, tanto num passado distante, quanto ao dado no início do século XX, também nos tempos atuais.
Uma frase de Cláudio Villas-Bôas resume bem a questão complexa ao se relacionar com os índios:
“Nós somos o antídoto e o veneno.”
Este filme é uma ficção baseada em fatos reais, não tem o carácter de um documentário propriamente dito, embora pareça. A fotografia do filme é muito boa, é uma das melhores que vi, em filmes brasileiros; as locações são muito boas também; o filme está bem amarrado e conta com bons atores, isso faz muita diferença. Em resumo, posso dizer que este é um filme que você não vai se arrepender de assistir, pois o conjunto da obra é bom. Nesse filme eu daria o premio de melhor ator a João Miguel que está ótimo.
"Ao recontar a saga dos irmãos, Xingu apresenta a luta pela criação do parque e pela salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis brasileiros, traçando diálogo com problemas crônicos do processo de formação brasileiro."
É um dos melhores do cinema nacional!
Habemus Papam
7,5...
Temos Papa!
É um dos melhores filmes do gênero, ao ler a sinopse se tem a ideia de que o filme é um drama, mais precisamente um drama psicológico, que se trata apenas dos medos e angustias de uma pessoa - na verdade é uma comédia, porém a película vai muito além, os personagens secundários ganham um destaque muito interessante e na devida medida.
O filme tem início com um brevíssimo velório [de um Papa, meio óbvio], na sequência há a chegada e preparação dos diversos cardeais - responsáveis por escolher entre eles um novo Papa. No trecho do filme em que está ocorrendo o conclave, se dá diversas cenas engraçadas, ao que parece nenhum tem a pretensão de vir a ser o novo Sumo Pontífice.
No entanto, um terá de ser escolhido e deverá ou não aceitar tal tarefa, o Cardeal Melville [Michel Piccoli] é o escolhido e aceita a missão, mas no momento que deveria se apresentar no balcão central da basílica de São Pedro, tem uma crise de panico e foge, neste momento o filme começa a ganhar ritmo e as questões pontuadas no filme começam a ser trabalhadas.
O filme trabalha com muito bom humor questões como responsabilidade, poder, capacidade, fé, liderança, humildade, renuncia, entre outros aspectos morais de grande relevância.
Todos os temas são abordados com muito bom humor e nos leva a uma reflexão sem que percebamos, comédia talvez seja isso!
ps: devo dizer que Michel Piccoli está muito bem no papel, se consegue ver verdade na sua interpretação. Ah, também lembra bastante o falecido João Paulo II.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
The Wanted - Gold Forever
Não sou muito ligado nessas boybands, mas me surpreendi com essa, eles fazem um som bem legal, é dançannte sem a força da eletrônica, então para quem prefere uma balada light, diria ser uma boa opção.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Salário de 13 ministros extrapola teto de R$ 26,7 mil
Tomar conhecimeto de uma máteria como essa causa uma indignação sem tamanho. Eles falam em "remuneração de mercado", ora, se R$ 26.723,13 não são considerados de mercado, o que seria então?
Obviamente estes senhores não estão a par do valor do atual salário mínimo praticado em nosso país, cujo valor de R$ 622,00 está longe de ser uma "remuneração de mercado"; independente da função exercida pelo cidadão, este valor sequer proporciona uma alimentação decente e/ou de qualidade a uma família de cinco pessoas [um casal com três filhos é razoável - os alemães inclusive quando tiveram a idéia para o "fusquinha", pensaram deste modo, neste número de passageiros].
Segundo o nosso texto CONSTITUCIONAL, o salário mínimo deveria garantir diversas coisas, entre elas, alimentação, educação, saúde, como bem demonstra o excerto de nossa constituição, isso, na verdade, é o que deveria se prestar o tal salário mínimo, todavia é possível fazer tais coisas com o referido valor?
“Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; (...)”.
E agora, eles vem com essa história? Não são sensatos o suficiente para verem que isso é uma afronta. E mais: uma parte considerável da população "ainda" não encara esses fatos como ultrajantes!
Aqui, me refiro aos ministros de Estado, porém não se restringe a eles, outros ocupantes de cargos políticos também recebem salários que vão muito além do que poderíamos imaginar aceitável, diante da realidade brasileira.
E tem mais, os congressistas no Brasil custam mais caro aos cofres públicos que em outros países, inclusive e principalmente nos mais ricos.
Tem dó!
Brasil, acorda!
Até quando?
Omar Sharif
Omar Sharif [Alexandria - 10/04/1932] é um ator de origem egípcia. Ele nasceu Michel Demitri Shalhoub, porém mudou seu nome quando se converteu ao Islão.Trabalhou em muitos filmes produzidos em Hollywood e seu papel mais conhecido é o de protagonista em "Doutor Jivago". Foi indicado ao Óscar de melhor coadjuvante por "Lawrence da Arábia". Eu gosto muito de seu trabalho em "O último Templário".Este post é para marcar o 80º aniversário deste grande ator.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
The Wanted - Glad You Came
É um belo som para uma baladinha light, para os que preferem algo mais leve numa balada. Os garotos são muito bons, é o tipo de som que você busca quando pretende reunir uns amigos. Eles passam alegria quando cantam.
Montaigne, 1592
"Não me inspiro nas citações; valho-me delas para corroborar o que digo e que não sei tão bem expressar, ou por insuficiência da língua ou por fraqueza do intelecto. Não me preocupo com a quantidade e sim com a qualidade das citações. Se houvesse desejado que fossem avaliadas pela quantidade teria podido reunir o dobro."
domingo, 8 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
Água Para Elefante
6,9...
O filme é um drama, de início, fiquei meio tenso de assistir, não me parecia um filme que merecia duas horas do meu tempo, porém posso dizer que me surpreendi, depois de alguns minutos deu uma boa engrenada...
No entanto, Pattinson fez um trabalho legal, claro, ele não é tão bom quanto Hal Holbrook, que em poucas cenas dá uma show, passa uma emoção ímpar. Assim como Daniel Radcliffe, que recentemente estrelou o filme "A Mulher de Preto", que por sinal não é extraordinário, mas faz seu papel. Estão tentando se desligar desses personagens infanto-juvenis que marcaram suas carreiras.
O filme tem um roteiro bem interessante, a safra atual de bons roteiros é escassa, este é um que podemos pinçar em meio a tantos, não que seja: - nossa, que roteiro; Porém ele não decepciona, cumpre bem seu papel. O elenco não é ruim, então, temos um filme bom!!!
O filme tem um roteiro bem interessante, a safra atual de bons roteiros é escassa, este é um que podemos pinçar em meio a tantos, não que seja: - nossa, que roteiro; Porém ele não decepciona, cumpre bem seu papel. O elenco não é ruim, então, temos um filme bom!!!
sexta-feira, 6 de abril de 2012
FERNANDO PESSOA
- Nome completo: Fernando António Nogueira Pessoa.
- Idade e naturalidade: Nasceu em Lisboa, freguesia dos Mártires, no prédio n.º 4 do Largo de S. Carlos (hoje do Directório) em 13 de Junho de 1888.
- Filiação: Filho legítimo de Joaquim de Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Neto paterno do general Joaquim António de Araújo Pessoa, combatente das campanhas liberais, e de D. Dionísia Seabra; neto materno do conselheiro Luís António Nogueira, jurisconsulto e Director-Geral do Ministério do Reino, e de D. Madalena Xavier Pinheiro. Ascendência geral: misto de fidalgos e judeus.
- Estado civil: Solteiro.
- Profissão: A designação mais própria será "tradutor", a mais exacta a de "correspondente estrangeiro" em casas comerciais. O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação.
- Morada: Rua Coelho da Rocha, 16, 1º. Dto. Lisboa. (Endereço postal - Caixa Postal 147, Lisboa).
- Funções sociais que tem desempenhado: Se por isso se entende cargos públicos, ou funções de destaque, nenhumas.
- Obras que tem publicado: A obra está essencialmente dispersa, por enquanto, por várias revistas e publicações ocasionais. É o seguinte o que, de livros ou folhetos, considera como válido: "35 Sonnets" (em inglês), 1918; "English Poems I-II" e "English Poems III" (em inglês também), 1922; livro "Mensagem", 1934, premiado pelo "Secretariado de Propaganda Nacional" na categoria Poema". O folheto "O Interregno", publicado em 1928 e constituído por uma defesa da Ditadura Militar em Portugal, deve ser considerado como não existente. Há que rever tudo isso e talvez que repudiar muito.
- Educação: Em virtude de, falecido seu pai em 1893, sua mãe ter casado, em 1895, em segundas núpcias, com o Comandante João Miguel Rosa, Cônsul de Portugal em Durban, Natal, foi ali educado. Ganhou o prémio Rainha Vitória de estilo inglês na Universidade do Cabo da Boa Esperança em 1903, no exame de admissão, aos 15 anos.
- Ideologia Política: Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, embora com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário.
- Posição religiosa: Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as igrejas organizadas e, sobretudo, à Igreja Católica. Fiel, por motivos que mais adiante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da Maçonaria.
- Posição iniciática: Iniciado, por comunicação direta de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da Ordem dos Templários de Portugal.
- Posição patriótica: Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: "Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação".
- Posição social: Anti-comunista e anti-socialista. O mais deduz-se do que vai dito acima.
- Resumo de estas últimas considerações: Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, Grão-Mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos - a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania.
- Lisboa, 30 de Março de 1935.
- Fernando Pessoa [assinatura autógrafa]
Fonte: Cópia do original dactilografado e assinado existente na Coleção do Arquiteto Fernando Távora.
Rafael Sanzio
Afresco Allegoria della virtù, Stanza della Segnatura, Museus Vaticanos ¹ |
Em 06 de Abril de 1520 morria em Roma um dos maiores pintores que o mundo já viu, que junto a Leonardo Da Vinci e Michelangelo formavam a tríade dos grandes mestres Alto Renascimento.
Este pequeno post é para marcar aqui a vida e obra deste mestre, Rafael Sanzio.
¹ - fonte
Assinar:
Postagens (Atom)